No último dia 27 celebramos o Dia Nacional da Doação de Órgãos e nós, os
catarinenses, temos muito a comemorar, pois Santa Catarina ocupa a primeira
posição no ranking brasileiro de doadores, tendo 26,4 doadores por cada milhão
de habitante onde a média nacional é de somente 10. Além disso, é o quinto
estado que mais faz transplantes por número de habitantes.
O
estado também tem a segunda menor lista de espera para transplante renal.
Somente nesse ano, dos 672 transplantes realizados em Santa Catarina, 137 foram
transplantes renais.
Porém,
infelizmente a cultura de doação de órgãos ainda tem um longo caminho pela frente.
Por se dar em um momento de dor e luto, um número expressivo de famílias ainda
se recusa a doar os órgãos de um ente querido.
Os órgãos que podem ser doados são coração,
pulmões, pâncreas, fígado, rins e intestino. Os tecidos que também podem ser
doados são as córneas e escleras oculares, as válvulas cardíacas e os ossos. No
entanto, é necessário que o doador converse com a sua família sobre o desejo de
doar pois é a família que assina o termo de consentimento autorizando o
procedimento de remoção.
O
Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, possui um dos maiores programas
públicos de transplantes de órgãos e de tecido do mundo e conta com 548 estabelecimentos
de saúde e 1.376 equipes médicas.
Este ano o Hospital Santa Isabel, de Blumenau, comemora os 10 anos da realização do
primeiro transplante de fígado feito no estado de Santa Catarina. Aproveitando
o ensejo, o hospital promoveu palestras para comemorar a Semana Nacional
de Doação de Órgãos. O objetivo da Semana foi sensibilizar as pessoas a
respeito da importância da doação de órgãos. A cada ano o Serviço de Medicina
dos Transplantes do Hospital Santa Isabel vem comemorando marcas mais
surpreendentes e por isso não poderia deixar de parabenizá-los por esse
importante trabalho.
Qualquer pessoa pode doar órgãos. Não há nenhuma
religião que seja contra, pelo contrário. Toda religião apoia o amor ao próximo
e isso também inclui o ato de doar-se. Para um transplante, o que importa é a
compatibilidade entre o doador e as milhares de pessoas que esperam por uma
vida nova.
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