terça-feira, outubro 01, 2013

Dia Nacional da Doação de Órgãos



No  último dia 27 celebramos o Dia Nacional da Doação de Órgãos e nós, os catarinenses, temos muito a comemorar, pois Santa Catarina ocupa a primeira posição no ranking brasileiro de doadores, tendo 26,4 doadores por cada milhão de habitante onde a média nacional é de somente 10. Além disso, é o quinto estado que mais faz transplantes por número de habitantes.

O estado também tem a segunda menor lista de espera para transplante renal. Somente nesse ano, dos 672 transplantes realizados em Santa Catarina, 137 foram transplantes renais.
Porém, infelizmente a cultura de doação de órgãos ainda tem um longo caminho pela frente. Por se dar em um momento de dor e luto, um número expressivo de famílias ainda se recusa a doar os órgãos de um ente querido.

Os órgãos que podem ser doados são coração, pulmões, pâncreas, fígado, rins e intestino. Os tecidos que também podem ser doados são as córneas e escleras oculares, as válvulas cardíacas e os ossos. No entanto, é necessário que o doador converse com a sua família sobre o desejo de doar pois é a família que assina o termo de consentimento autorizando o procedimento de remoção.

O Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, possui um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e de tecido do mundo e conta com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas.

Este ano o Hospital Santa Isabel, de Blumenau, comemora os 10 anos da realização do primeiro transplante de fígado feito no estado de Santa Catarina. Aproveitando o ensejo, o hospital promoveu palestras para comemorar a Semana Nacional de Doação de Órgãos. O objetivo da Semana foi sensibilizar as pessoas a respeito da importância da doação de órgãos. A cada ano o Serviço de Medicina dos Transplantes do Hospital Santa Isabel vem comemorando marcas mais surpreendentes e por isso não poderia deixar de parabenizá-los por esse importante trabalho.

Qualquer pessoa pode doar órgãos. Não há nenhuma religião que seja contra, pelo contrário. Toda religião apoia o amor ao próximo e isso também inclui o ato de doar-se. Para um transplante, o que importa é a compatibilidade entre o doador e as milhares de pessoas que esperam por uma vida nova.



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