A maior parte dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros é provida da agricultura familiar, que representa 84,4% do total de agricultores e ocupa 24% das áreas produtivas do País.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12,3 milhões de pessoas trabalham em estabelecimentos familiares, o que correspondente a 74% da população economicamente ativa no campo.
No 2° Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, que aconteceu em Foz do Iguaçu, no Paraná, o tema foi discutido com técnicos, representantes governamentais de instituições de promoção e apoio ao desenvolvimento local, do setor privado, além de organismos internacionais dos cinco continentes. O objetivo foi facilitar o diálogo e a troca de experiências e ideias entre os atores (públicos e privados) locais, nacionais e internacionais sobre a eficiência e o impacto do desenvolvimento econômico local no enfrentamento a desafios atuais.
O evento, organizado peloPrograma das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), peloServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), aItaipu Binacionale pelo Fundo Andaluz de Municípios pela Solidariedade Internacional (Famsi), abriu espaço para discussão da sustentabilidade ambiental e social – o uso sustentável dos recursos naturais, energia renovável e os mercados alternativos, além da redução das desigualdades.
O estado de Santa Catarina dispõe de um patrimônio natural rico e diverso que contribui para moldar sua estrutura fundiária, caracterizada pela predominância de um modelo de agricultura familiar de pequenas propriedades.
Estima-se que a agricultura familiar no Estado representa um universo de 180 mil famílias, ou seja, mais de 90% da população rural. Estas famílias de agricultores, apesar de ocuparem apenas 41% da área dos estabelecimentos agrícolas, são responsáveis por mais de 70% do valor da produção agrícola e pesqueira do estado.
Quero esclarecer, aqui, a enorme importância da agricultura familiar em todo o país, pois é através desses trabalhadores que podemos nos certificar de que os alimentos que consumimos chegarão às nossas mesas. Quem não vive do plantio, certamente depende dele para viver.
Espero que eventos como este, permitam um entendimento entre os diferentes atores do setor para melhorar a compreensão do papel do setor em cada região, incluindo a identificação de desafios, oportunidades de desenvolvimento,investimento e prioridades de políticas para alcançarmos a segurança alimentar, bem como a erradicação da fome e da pobreza rural.
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