sexta-feira, maio 31, 2013

"No começo, você deve escrever levado pelo vento, até sentir 
que está voando. A partir daí, o ritmo e a atmosfera se desenham 
sozinhos. É só seguir o vôo. Quando você achar que chegou aonde 
queria chegar é que começa o verdadeiro trabalho: cortar, cortar 
muito. Em literatura pode-se mentir; o que não se pode é falsificar.” 
Quem disse isso foi o Juan Rulfo, escritor mexicano autor do 
livro "Pedro Páramo", que tive a oportunidade ler recentemente. 
Pedro Páramo  me fez descer numa viagem pela estrada poeirenta 
de uma montanha e me levou ao México profundo. Escrito com 
uma sensibilidade inimaginável, Pedro Páramo comove pela pureza 
extrema. Garcia Marquez disse, certa vez, numa entrevista, que 
considera este livro uma das mais importantes peças literária da 
América Latina. Juan Rulfo é o precursor do Realismo Mágico. 
Influenciou toda uma geração de escritores, entre outros, Garcia Marquez, Júlio Cortazar e Jorge Luís Borges. Escreveu apenas dois livros: O Chão em Chamas e Pedro Páranamo, e colaborou com Garcia Marques e Carlos Fuentes em alguns roteiros para cinema. É um espetáculo! Veja neste link uma breve entrevista de Juan Rulfo.

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